sexta-feira, 22 de maio de 2009

Psicologia Jurídica

A Psicologia Jurídica, também chamada de Psicologia Criminal ou Forense, é uma vastíssima vertente de estudo da Psicologia, consistente na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao Direito, principalmente quanto à saúde mental, quanto aos estudos socio-jurídicos dos crimes e quanto a personalidade da Pessoa Natural e seus embates subjectivos. Por esta razão, a Psicologia Forense tem se dividido em outros ramos de estudo, de acordo com as matérias a que se referirem. Podemos encontrar os seguintes objectos de estudo e prática; Psicanálise Forense (mas genérica e aborda o sistema jurídico como um todo sob perspectivas psicólogicas), Psicologia Criminal, Psicologia Obrigacional e do Consumidor (também denominado de Psicologia Civil), Psicologia da Família (sob óptica jurídica),Psicopatologia Trabalhista e o mais novo sobre o ramo da Psicologia Judiciária, que também envolvem os cartórios judiciais e extrajudiciais, devido ao aumento significativo de processos.

Freitas-Magalhães, director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP), em Portugal, é o autor do projecto científico pioneiro "ForensicPsy" no âmbito da Psicologia Forense e que consiste na avaliação e medição da expressão facial da emoção dos delinquentes para efeitos da investigação criminal e dos processos judiciais.

Dedica-se à protecção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, através da perspectiva psicológica. Juntamente com a Psicanálise Forense, constitui o campo de atuação da Psicologia conjuntamente com o Direito.

Este ramo da Psicologia dedica-se às situações que se apresentam sobretudo nos tribunais e que envolvem o contexto das leis. Desse modo, na Psicologia Jurídica, são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. Dedica-se, por exemplo, ao estudo do comportamento criminoso, ao estudo das doenças emvolventes de situações failiares e de separação civil. Clinicamente, tenta construir o percurso de vida dos indivíduos no dia-a-dia na sociedade em constantes relações jurídicas e todos os processos psicológicos que possam conduzido à doenças do Consumidor, de estrutura familiar e do Trabalho. O Psicólogo Forense, assim, tenta descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução. Descobrindo as causas das desordens, sejam elas mentais e/ou comportamentais, também se pode determinar um processo justo, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em tribunal.

Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem respeito à Psicologia em si, mas também tem que dominar os conhecimentos referentes às leis civis, alguns dispositivos importantes do Código de Defesa do Consumidor, Leis trabalhistas e às leis Penais. Deve ser um bom clínico e possuir um conhecimento profundo da Psicopatologia quanto ao estudo dos psicopatas e se especializar na do Trabalho, deve conhecer as Doenças mentais (psicoses) decorrentes das relações de trabalho. A atuação do Psicólogo ou Psicopatólogo do Trabalho é na denominada Segurança do Trabalho, prevista inclusive na CLT. Podem-se encontrar peritos nesta área em instituições hospitalares, especialmente do tipo psiquiátrico.

O primeiro ramo da psicologias Forense a surgir foi a Psicologia Criminal, pois realiza estudos psicológicos de alguns dos tipos mais comuns de delinquentes e criminosos em geral, como, por exemplo, os psicopatas, quando aprofundada na psicanálise Forense. De facto, a investigação psicológica desta sub área apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homicídios e crimes sexuais, talvez devido à sua índole grave e fascinante.

A psicologia forense também tem relações com a Psicanálise e em especial a Psicanálise Forense e a Sexologia Forense, traçando as causas psíquicas que levam ceros indivíduos à sexualidade doentia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_Jurídica

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